Quando meu cabeleireiro me ofereceu um café maravilhoso, é óbvio, aceitei!
Tomei o primeiro gole e perguntei se por acaso este não seria aquele café feito de cocô de passarinho, ao que ele respondeu com um "sim!".
Engasguei e não consegui mais tomar, apesar de ser saborosíssimo.
É a mais pura verdade, pessoas!
Fui pesquisar e as informações que encontrei foram que existem duas qualidades da bebida feitas com matérias fecais.
Uma delas, o Kopi Luwak, que é considerado o mais caro e chique do mundo, custa em torno de US$ 600.00 dólares por meio kilo. É feito com fezes de um mamífero da Indonésia, similar a um gato, de nome civeta, que come os frutos amadurecidos, excretando os grãos, após, são recolhidos, higienizados, e após um tempo de descanso, torrados e moídos.
Aqui no Brasil, mais precisamente, no Espírito Santo, existe um tipo de café obtido com os grãos retirados das fezes de um pássaro habitante da Mata Atlântica, chamado
jacu, o qual, dá origem ao Café Jacu, que custa em torno de R$ 272 reais o quilo.
O cocô dessa ave passa pelo mesmo processo do anterior.
"A gente fica espiando de longe e depois vai lá colher o café que eles 'fizeram", diz um produtor.
No caso, foi esse que eu tive a "honra" de provar, e posso dizer que o sabor é muito particular, mas, depois que soube da origem, não bebo mais uma gota de café sem saber a procedência.
Os pesquisadores explicam que os grãos passam pelo sistema digestório, sofrendo modificações pelas enzimas e bactérias digestivas, dos animais e nada apresentam de risco à saúde, podendo ser perfeitamente saboreado pelos apreciadores da bebida.
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