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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

0 FORMAL, A MORAL E O NORMAL


Desde pequenos ouvimos falar do formal, da moral e do normal. A santíssima trindade do comportamento social. Na tentativa de se mostrar superior aos outros animais, nós humanos resolvemos criar regras. Regras que nos dizem o que fazer, quando fazer e como fazer. Uma tentativa de manter sobre controle nossos instintos, desejos e necessidades.

O formal já é um conceito originalmente ambíguo, e já trás uma mentira na sua fonte. O formal é o comportamento que você deve mostrar em frente às pessoas importantes e desconhecidas, mas que você não precisa seguir caso esteja com pessoas ordinárias e da sua convivência. Ou seja, finja ser quem você não é até que te conheçam o suficiente e você possa mostrar sua face. Uma mentira, como várias outras, necessária, pois causaria enorme estranheza e surpresa em uma sociedade acostumada com mascaras, ver a verdadeira face de alguém em seu primeiro contato.

Nada mais tenebroso que defensores ferrenhos da moral e os bons costumes. Pessoas aparentemente sem vida, que se alimentam da desaprovação do comportamento alheio e da crucificação da diversão. Mas o pior dos patrulheiros da moral é que, dadas raras exceções, são eles próprios os maiores imorais. Entende-se moral como um conjunto de regras criadas e aceitas por uma sociedade em determinado tempo e espaço. A moral não está escrita, encontram-se fragmentos desta nos livros sagrados e jurídicos, e alguns reflexos mais atuais na literatura de cada época. Fora isso a maior parte da moral continua a ser subjetiva e consequentemente manipulável. Consideramos moral o que nos convém, e imoral o que convém ao próximo. 

Cobramos a moral alheia, enquanto torcemos para que não enxerguem nossa desobediência a mesma. E taxamos de imoral tudo que queremos fazer, mas não temos coragem pra tal. Trocando em miúdos: Moral nos olhos dos outros é refresco.

Nada me causa mais estranheza que o normal. Eu sempre achei que a pessoas que parecem normais demais, no fundo são as mais insanas. Só consegue ser notoriamente normal quem utiliza de um extremismo doentio para alcançá-lo. Durante uma criação “clássica” tentasse sufocar o natural para criar o "normal", nesse processo sentimentos são espremidos e transformados em problemas e falhas psicológicas, criando-se lobos em pele de cordeiro. Certas pessoas aparentam a normalidade sem serem necessariamente malucos, esses não são normais, são simplesmente chatos. A normalidade e a chatice se confundem, por terem como sintomas hábitos cansativos e entediantes. Sendo assim o seu normal deve ser natural, fazer o que se deseja e o que te faz feliz, desde que não prejudique os outros.

Formal, moral e normal, nomes diferentes, mesmo objetivo. Tentar manter o rebanho sobre controle, os pensantes sem seguidores e os ignorantes como estão. Não se apegue a essa regras arcaicas, seja justo consigo e com os demais, o resto meu amigo é problema seu.

FONTE - Razoalvemente Profundo

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